segunda-feira, 30 de janeiro de 2012










Chadil Deffy e Ann estavam com casamento marcado quando no dia do Reveillon, Ann morreu num acidente de trânsito. Mesmo sabendo que a sua noiva estava morta, ele não mudou nada nos planos do casamento e casou com o cadáver dela. A união de Chadil Deffy e Ann, que foi vestida de noiva, aconteceu na província de Surin, em cerimônia budista. “Nosso amor foi algo muito grande, mas por lástima não podemos viajar ao passado e mudá-lo. A vida é curta, e hoje realizo meu desejo”, disse o namorado.
O jovem de 28 anos enviou um convite a todos seus conhecidos através de sua página no Facebook para o evento, que foi celebrado quatro dias depois do acidente, ocorrido na noite de Réveillon.
Para Chadil, o melhor presente de casamento será ver cumprido seu desejo de reencontrar a amada em sua próxima vida.
As imagens do casamento foram transmitidas pela televisão tailandesa, enquanto quase 30 mil pessoas as viram pelo Facebook.


domingo, 27 de novembro de 2011

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

"Por muito tempo achei que a ausência é falta e lastimava, ignorante , a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta sem ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a branca, tão pegada, aconchegada em meus braços, que rio e danço e invento exclamações alegres, porque a ausência, essa ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim".
Carlos Drummond de Andrade
(in memorian da minha amiga Érika Santana)


Luto p
elas "pequenas mortes" - Maria Júlia Kovács


" As perdas e a sua elaboração fazem parte do cotidiano, já que são vividas em todos os momentos do desenolvimento humano. São as perdas por morte, as separações amorosas, bem como, as perdas consideradas como "pequenas mortes", como, por exemplo, as fases do desenvolvimento, da infância para a adolescência, vida adulta e velhice. São também vividas como "pequenas mortes" mudanças de casa, de emprego. O matrimônio e o nascimento do filho também são "mortes simbólicas", onde uma pessoa perde algo "conhecido", como o papel de solteiro e o de filho, e vive o "desconhecido" de ser cônjuge ou pai. Estas situações podem despertar angústia, medo, solidão e, neste ponto, trazem alguma analogia com a morte. Carregam em si elementos de sofrimento, dor, tristeza e uma certa desestruturação egóica. Um tempo de elaboração se faz necessário".

(Maria Júlia Kovács. Capítulo 9: "Morte, Separação, Perdas e o Processo de Luto". In: Morte e Desenvolvimento Humano. 2 ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1992, pp. 163-164).


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

sábado, 16 de outubro de 2010

Morrer é preciso: Fernando Pessoa

Num artigo muito interessante, Paulo Angelim, que é arquiteto, pós-graduado em marketing, dizia mais ou menos o seguinte: Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas a ausência de vida e isso é um erro. Existem outros tipos de morte e precisamos morrer todo dia. A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação. Não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio. A morte nada mais é que o ponto de partida para o início de algo novo, a fronteira entre o passado e o futuro. Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente. Quer ser um bom profissional? Então mate dentro de você o universitário descomprometido que acha que a vida se resume a estudar só o suficiente para fazer as provas. Quer ter um bom relacionamento? Então mate dentro de você o jovem inseguro, ciumento, crítico, exigente, imaturo, egoísta ou o solteiro solto que pensa que pode fazer planos sozinho, sem ter que dividir espaços, projeto e tempo com mais ninguém. Quer ter boas amizades? Então mate dentro de si a pessoa insatisfeita e descompromissada, que só pensa em si mesmo. Mate a vontade de tentar manipular as pessoas de acordo com a sua conveniência. Respeite seus amigos, colegas de trabalho e vizinhos. Enfim, todo processo de evolução exige que matemos o nosso "eu" passado, inferior. E qual o risco de não agirmos assim? O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo essa produtividade, e, por fim prejudicando nosso sucesso. Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser. Elas querem a nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam e acabam se transformando em projetos acabados, híbridos. Adultos infantilizados. Podemos até agir, às vezes, como meninos, de tal forma que mantemos as virtudes de criança, que também são necessários: brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade, tolerância, etc. Mas, se quisermos ser adultos, devemos necessariamente matar atitudes infantis, para passarmos a agir como adultos. Quer ser alguém (líder, profissional, pai ou mãe, cidadão ou cidadã, amigo ou amiga) melhor e evoluído? Então, o que você precisa matar em si, ainda hoje, é o "egoísmo" é o "egocentrismo", para que nasça o ser que você tanto deseja ser. Pense nisso e morra! Mas, não esqueça de nascer melhor ainda!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Pedro Bial - Morte

Cissa Guimarães desabafa sobre a morte do filho Rafael Mascarenhas


Cissa Guimarães desabafa sobre a morte do filho Rafael Mascarenhas
Centenas de parentes, amigos e curiosos lotaram a Igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, durante a missa de sétimo dia do filho da atriz, Rafael Mascarenhas
28/07/2010 - 10:32 - Extra

“A sensação que tenho é de que meu filho está mais vivo do que nunca. Quem morreu fui eu. Estamos falando da minha morte”, disse a atriz Cissa Guimarães, num desabafo emocionado à revista “Quem Acontece” sobre a perda do filho Rafael. Sobre os responsáveis pelo atropelamento e morte do jovem, ela disse que a vida deles está destruída:
- Eles estão nas trevas, na escuridão total – disse a atriz à revista “Quem”.

Poema sobre a morte


A velhice e a morte

Postado por Paulo Coelho em 31 de julho às 00:11 no site: www.g1.com.br/paulocoelho/

Quando ficamos velho, e estamos perto da morte, passamos a acreditar em qualquer coisa. Podemos durar mais cinco, dez, vinte anos - entretanto, com esta idade a gente termina entendendo que vai morrer.
Para os mais jovens, a morte é uma ideia remota, que pode acontecer um dia. Para os velhos, é algo que pode vir amanhã. Por isso, muitos velhos passam o tempo que lhes sobra olhando apenas numa direção: o passado.
Não é que gostem muito das lembranças; mas sabem que ali não vão encontrar o que temem.
Poucos velhos olham para o futuro, e quando fazem isso, descobrem o que o futuro realmente lhes reserva: a morte.